Os tumores estromais gastrointestinais (GISTs) são as neoplasias mesenquimais mais comuns do trato gastrointestinal e este termo diagnóstico foi introduzido em 1983. Eles surgem na célula intersticial de Cajal (ou em células semelhantes) e são sempre considerados como tendo potencial maligno, portanto, todos os GISTs são elegíveis para estadiamento.

A compreensão da biologia neoplásica mudou significativamente com a
identificação da base molecular de GIST, sendo definidos como tumores cujo comportamento é impulsionado por mutações principalmente no gene c-KIT (85%). A maioria > 60% ocorre no estômago, sendo os GISTs gástricos de menor potencial maligno do que quando estes tumores são encontrados em outras partes do trato gastrointestinal. Dessa forma, os GISTs têm diferentes avaliações de risco de sua tendência a recorrência ou metástase, dependendo de seu local de origem, tamanho e número de figuras mitóticas.

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