







Atualmente, o câncer colorretal é o quarto tipo de câncer com maior mortalidade no mundo, com quase 900.000 mortes anualmente. Além do envelhecimento da população, histórico familiar e causas genéticas, há outros fatores risco associados como obesidade, mudança dos hábitos alimentares, portadores de doença inflamatória intestinal, sedentarismo e tabagismo.
Como a doença em seu estágio inicial pode ser assintomática, programas de rastreamento são implementados em todo o mundo, os quais visam aumentar a detecção precoce e reduzir a morbimortalidade por câncer colorretal. A maioria dos protocolos recomenda colonoscopia para todos pacientes a partir dos 50 anos (ou antes se tiver histórico familiar).
Durante o exame colonoscópico, se houver achados suspeitos, o endoscopista realizará a biópsia, ou eventualmente, a excisão da lesão. Este material é colocado em frasco com formol (10%) e encaminhado ao laboratório de patologia.
Após processamento, o médico patologista avaliará microscopicamente e emitirá o laudo anatomopatológico que definirá a natureza da lesão: benigna, lesões precursoras, maligna, etc.
Os avanços na compreensão fisiopatológica aumentaram a gama de opções terapêuticas para câncer colorretal local e avançado, levando a escolha de tratamentos individualizados.
Fontes: INCA, Lancet, OMS