Câncer Ósseo


O câncer ósseo primário pode começar em qualquer osso do corpo, mas afeta mais comumente a pelve ou os ossos longos dos membros superiores e inferiores. É raro, representando menos de 1% de todos os cânceres, sendo muito mais prevalentes as neoplasias ósseas benignas. Em relação a sua origem celular podem ser (de forma resumida): condrogênicos, osteogênicos, da família do sarcoma de Ewing e osteoclásticos.

O tipo histológico mais comum é o osteossarcoma, que afeta principalmente crianças e adultos jovens com menos de 20 anos. A população infantojuvenil é mais suscetível devido ao pico de crescimento rápido ósseo que ocorre durante a puberdade, podendo causar o desenvolvimento desses tumores. Os exames de imagem (cintolografia óssea, TC, RNM, PET, raio-x) podem ajudar a determinar a localização e o tamanho dos tumores ósseos, bem como seu possível grau de infiltração. 

A partir destes achados, o próximo passo será o remover uma amostra de tecido (biópsia) tumoral e encaminhar para o laboratório de Patologia para diagnóstico conclusivo. A remoção cirúrgica é o tratamento mais comum nestes casos, mas a quimioterapia e a radioterapia também podem ser utilizadas. A decisão de usar cirurgia, quimioterapia ou radioterapia é baseada no tipo histológico e estadiamento.

Fonte: Mayo Clinic, WHO