







O reparo refere-se à restauração da arquitetura e da função dos tecidos após a lesão. A habilidade de reparar o dano causado por agressão tóxica e por inflamação é crítica para a sobrevivência de um organismo. Assim, a resposta inflamatória a microrganismos e tecidos lesados não apenas serve para eliminar esses riscos, como também coloca o processo de reparo em andamento.
O reparo de tecidos lesados ocorre por meio de dois tipos de reação: regeneração e deposição de tecido conjuntivo para formar uma cicatriz.
- Regeneração: é o processo em que alguns tecidos conseguem substituir os componentes danificados e retornar essencialmente ao seu estado normal. Pode ocorrer por meio da proliferação de células que sobrevivem à lesão e conservam a capacidade de se proliferar ou as células-tronco dos tecidos podem contribuir para a restauração tecidual.
- Deposição de tecido conjuntivo (Cicatrização): se os tecidos lesados não conseguirem restituir-se por completo, ou se as estruturas de suporte tecidual estiverem severamente lesadas, o reparo ocorre pela disposição de tecido conjuntivo (fibroso), um processo que resulta na formação de cicatrizes. Envolvem a proliferação de várias células e as estreitas interações entre as células e a matriz extracelular (MEC).
Fonte: Robbins e Cotran (2016)