Melanoma: Estudo Imunoistoquímico


O melanoma tem origem nos melanócitos e representa aproximadamente 4% dos cânceres de pele no Brasil, sendo considerado o tipo mais grave devido à sua alta possibilidade de provocar metástases. Este tumor é mais frequente em adultos brancos, podendo acontecer em qualquer parte do corpo. Já nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés. O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial. Nos últimos anos, houve grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor e à introdução dos novos medicamentos imunoterápicos.


Diante de suspeita clínica, a confirmação ou não do diagnóstico é feita por meio de biópsia, que será analisada microscopicamente pelo médico patologista. Histologicamente, os melanomas são lesões assimétricas e mal circunscritas, com distúrbios arquitetônicos e geralmente atipias citológicas marcadas, podendo ser “in situ” ou invasores, sendo classificado como: superficial, nodular, lentigo maligno, acral, desmoplásico etc. As características gerais incluem deterioração da epiderme, disseminação pagetóide de melanócitos, ninhos de células neoplásicas com tamanho e forma variáveis (que podem ser confluentes e sem maturação), figuras de mitoses comuns e algumas atípicas. A ulceração, se presente, é um fator de mau prognóstico. Os laudos anatomopatológicos de melanoma incluirão uma descrição da espessura do tumor, que pode ser expressa como nível de Clark (em desuso) ou espessura de Breslow (+ indicada). A espessura de Breslow está fortemente correlacionada com a sobrevivência do paciente e é componente do seu estadiamento. Além disto, a depender do caso, a presença de metástase em linfonodos regionais (sentinela) e/ou a distância.


A exposição solar é fator de risco para melanoma, use filtro solar: previna-se!


Fontes: INCA, AJCC