Câncer Colorretal: Biópsias – Histopatologia


Continuando na temática do Março Marinho, hoje falaremos sobre biópsias colorretais.Pólipos colorretais são pequenas protrusões da mucosa colônica e do reto. Quando detectados durante exame colonoscópico, o médico deve realizar a excisão (polipectomia), para que tais lesões sejam analisadas pelo patologista. Após processamento histotécnico, os pólipos podem ser classificados histologicamente em não neoplásicos e neoplásicos a partir de suas características microscópicas. Os que contêm potencial maligno – como os adenomas – são a parte inicial da cascata de carcinogênese em aproximadamente 90% das neoplasias malignas colorretais (adenocarcinomas). Conforme os achados da colonoscopia e laudo anatomopatológico emitido, orienta-se o intervalo para seguimento colonoscópico do paciente, se houver.

Já algumas avaliações colorretais têm características macroscópicas invasivas como: lesão vegetante com ulceração, friabilidade, retração de pregas, estenose/obstrução à passagem do endoscópio, e estas também são biopsiadas para análise pelo médico patologista. Entre os tipos histológicos de câncer colorretal, o mais comum (>95% dos casos) é o Adenocarcinoma, neoplasia maligna de origem glandular.

Aguarde nossas próximas postagens que abordaremos mais sobre observação microscópica destas situações!

Fontes: OMS, UFRGS