Hoje falaremos sobre a importância da biópsia mamária para o diagnóstico correto das doenças mamárias. Após avaliação clínica e exame de imagem, mais comumente a mamografia, na presença de achados suspeitos para lesões de mama a(o) paciente deve ser submetida(o) a uma biópsia.

As biópsias percutâneas, realizadas à nível ambulatorial, são as mais utilizadas na investigação de lesões de mama, quase sempre guiadas por exame de imagem, principalmente a ultrassonografia! Os principais tipos são:


- Punção aspirativa por agulha fina (PAAF): com auxílio de uma agulha fina, acoplada a uma seringa, são aspiradas células do tecido a ser examinado.


- Biópsia por agulha grossa (core biopsy): a mais utilizada, são retirados fragmentos filiformes do tecido com uma agulha de calibre mais grosso, acoplada a uma pistola especial.


– Biópsia assistida a vácuo (mamotomia): são coletados fragmentos maiores que os da core biopsy, permitindo até a remoção completa de pequenas lesões.

Além disto, durante o procedimento, é possível introduzir um clipe metálico marcando o sítio da biópsia para posterior localização cirúrgica. O material obtido na biópsia passa por processamento técnico e então é analisado microscopicamente pelo médico patologista, que determinada se a lesão é de natureza benigna ou maligna.

Ao detectar tumor maligno na análise histológica, ele ainda vai avaliar qual o tipo de câncer de mama da paciente, se este é não invasivo (“in situ”) ou invasor, e ainda pode realizar posteriormente o estudo imunohistoquímico sobre aquele material para a determinação do perfil molecular da neoplasia.

Fonte: INCA, Sociedade Brasileira de Mastologia