







Na biologia celular e na fisiopatologia, a adaptação celular refere-se às mudanças feitas por uma célula em resposta a mudanças ambientais adversas ou variáveis. Ou seja, adaptações são alterações reversíveis no tamanho, número, fenótipo, atividade metabólica ou funções das células, em resposta a modificações em seu meio ambiente, podendo ser fisiológica (normal) ou patológica (anormal). Existem quatro tipos básicos de adaptações morfológicas: atrofia/hipotrofia, hipertrofia, hiperplasia e metaplasia.
A atrofia é uma diminuição do tamanho das células. Se um número suficiente de células em um órgão sofrer atrofia, todo o órgão diminuirá de tamanho. Em contrapartida, a hipertrofia é um aumento no tamanho e volume da célula, e a depender do ritmo, todo o órgão aumentará de tamanho. A hipertrofia pode envolver um aumento na proteína intracelular, bem como no citosol (líquido intracelular) e outros componentes citoplasmáticos.
Já a hiperplasia é um aumento no número de células. É o resultado do incremento da divisão celular (proliferação celular). Por fim, a metaplasia ocorre quando um tipo celular diferenciado (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo celular mais resistente. É um processo reversível causado pela reprogramação de células-tronco, o que pode resultar em funções reduzidas ou aumento da propensão para a transformação maligna.
Fonte: Robbins e Cotran (2016).