Estudo Imunoistoquímico da Próstata: ASAP


Em 1,5 a 9% das biópsias prostáticas são encontrados focos de estruturas acinares formadas por células epiteliais atípicas. Esta característica é denominada proliferação atípica de pequenos ácinos (ASAP), condição em que o patologista tem dados insuficientes para definir o diagnóstico, levantando uma suspeita para câncer. Foi reportada uma taxa de detecção de malignidade entre 21 a 51% em biópsias subsequentes a um ASAP prévio. Por isso, para uma avaliação mais precisa dos casos laudados com ASAP é realizada a análise imunoistoquímica (IHQ) do material.

A perda das células basais é um dos critérios maiores para o diagnóstico do adenocarcinoma prostático. Essas entidades histológicas podem ser de difícil identificação pela simples coloração por hematoxilina e eosina, fazendo-se necessária, portanto, a marcação IHQ para avaliar com maior acurácia a perda ou manutenção destas células. Podemos utilizar os biomarcadores p63 e citoqueratina 34-beta-E12, que têm forte imunorreatividade nas células basais.

Outra ferramenta diagnóstica que pode ser utilizada é a marcação de alfa-metilacil-coenzima-A- racemase, que se apresenta francamente positiva no citoplasma das células neoplásicas. A avaliação minuciosa destes casos é de suma importância, uma vez que a interpretação adequada auxiliará o colega urologista a definir o melhor seguimento / terapêutica para seus pacientes.

Fonte: OMS e Urology Journal


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