Câncer de Testículo: Seminoma


O seminoma testicular se origina no epitélio germinativo dos túbulos seminíferos, correspondendo a cerca de metade dos casos de tumores de células germinativas dos testículos. Os exames de sangue podem detectar a presença de fosfatase alcalina placentária (ALP) em até 50% dos casos, mas não pode ser usado isoladamente como marcador de seminoma. A gonadotrofina coriônica humana (hCG) pode estar elevada em alguns casos, mas isso se correlaciona com a presença de células trofoblásticas dentro do tumor. A lactato desidrogenase (LDH) pode ser o único marcador elevado em alguns seminomas e seu grau de elevação tem valor prognóstico nos casos avançados. O tratamento requer remoção cirúrgica (orquiectomia). Na macroscopia, a superfície de corte do tumor é lobulada, aspecto homogêneo e coloração esbranquiçada. O exame microscópico mostra que são compostos por um padrão de células em lóbulos entremeadas por uma rede estromal fibrosa. Os septos fibrosos quase sempre contêm inclusões focais de linfócitos e granulomas às vezes são vistos. As células tumorais tipicamente têm citoplasma abundante claro contendo glicogênio. Os núcleos são proeminentes e geralmente contêm um ou dois nucléolos grandes com membranas nucleares proeminentes. Focos de células sincitiotrofoblásticas podem estar presentes. Ademais, o tecido testicular adjacente comumente mostra neoplasia intratubular de células germinativas. Os marcadores imunoistoquímicos de células germinativas OCT 3/4 e CD117 são positivos e úteis para o diagnóstico. A depender do estadiamento do paciente, terapias adjuvantes podem ser indicadas para o tratamento.

Fonte: WHO


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